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segunda-feira, 27 de novembro de 2023

Uma vontade que dá, de repente

As marmitas me ajudam demais, não há a menor dúvida. Mas, às vezes, até prepará-las dá preguiça, sobretudo se tiver outra programação no final de semana. Além disso, tem dia que bate vontade de comer outra coisa, diferente do que há no congelador, até porque nem tudo que está lá fica delicioso. 
Outro dia, me deu vontade de comer ceviche, ainda mais com esse calor todo. Pensei em ir até um restaurante que tem mais ou menos perto para provar o ceviche, mas só abre para o jantar, e eu queria almoçar ceviche. Como já fiz ceviche, resolvi me programar para o preparo em casa, sabendo que é uma receita que não dá pra congelar, é comida para degustar na hora. Aconteceu inclusive de ter uma promoção de saint peter congelado no supermercado - comprei, reservei. Hoje segui o passo a passo mais atentamente que da outra vez (quando não esperei o peixe descongelar direito e ele ficou borrachudo), e hoje ficou bem bom. Ainda preparei batata-doce ao murro, ficou ótima, ainda mais gostosa que a batata comum, bem crocante por fora e macia por dentro. E me lembrei de que no Rinconcito Peruano eles costumam servir o ceviche com milho (tudo bem que é o milho do tipo aperitivo, gigante, típico peruano), e mesmo o enlatado combinou super bem. 
Um outro prato que me deu vontade de preparar (este dá pra congelar) foi a galinhada. Fiz na semana passada. Não aquela cheia de bossa feita com pequi, mas uma mais simples, com sobrecoxa de frango e arroz, com bastante cúrcuma e páprica. Aqui também adicionei milho (o mesmo depois usado no cebiche) e cenoura, e ficou ótimo. 

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Arco-íris no prato e economia de gás

Das últimas experimentações que fiz, talvez a que mais me encantou foi a do bolo de caneca. Lembro que há algum tempo vendia-se o preparado em pó para quem quisesse essa versão ultra rápida de bolo. Eu tentei fazer uma vez, acabei carbonizando o dito, então nunca provei de fato. Daí, porque tinha sobrado milho na geladeira, acabei encontrando uma receita de dona Rita justamente de bolo de milho de caneca. Não fica lindo, mas é muito fofo e saboroso. 
Também gostei do nhoque de ricota e da abóbora assada para montar salada - aproveitei e usei a abóbora assada para comer tal e qual, além da salada com trigo e especiarias. Assei ao mesmo tempo a abóbora e o repolho, este com manteiga - confesso que tinha mais expectativas quanto a ele, mas talvez a manteiga, não tão boa, tenha atrapalhado a experiência. 
Comecei a aproveitar o forno para assar mais de uma coisa - desde que sejam ou alimentos salgados, ou só doces - por medo de ver o gás acabar no meio da preparação. Foi o que aconteceu hoje, na verdade enquanto esperava a massa do pão crescer (tudo bem que o último botijão durou 5 meses). De todo jeito, me parece uma medida coerente com um modo de vida menos dispendioso, mais atento. E o preço do gás está pela hora da morte.
E sigo tentando deixar os pratos mais coloridos, dica do dr. Carlos Monteiro, professor da Faculdade de Saúde da USP e autor do Guia para alimentação da população brasileira, na dobradinha com Rita Lobo no curso "Comida de verdade", lançado na internet em 2016. Foram-se os dias da comida única e exclusivamente amarela, rá!

Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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