Estava a um passo de colocar em minha lista "comprar karê" (aqueles tabletes S&B). Hoje resolvi fazer karê de frango, mas lembrei que não tinha o dito. Por uma feliz inspiração, resolvi pesquisar se alguém já havia feito karê caseiro, prescindindo dos tabletinhos cheios de sódio e outros conservantes. Para minha alegria, achei no site da Marisa Ono (que já havia me ajudado com os guiozas) um passo a passo para preparar o karê sem temperos prontos. Gengibre, tomilho, alho, cebola, shoyu, molho de tomate, um roux com farinha e curry, cenoura, batata, maçã ralada e frango, e estava pronto o karê.
Ficou maravilhoso, muito melhor que o preparado com Golden Curry. Acho que nunca mais vou comprar aquela caixinha.
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quarta-feira, 21 de agosto de 2019
quinta-feira, 6 de junho de 2019
The winter came, e com ele as comidinhas gordas - frango empanado com creme de shitake
Essa receita é do Troisgros, e eu já fiz do jeito que ele ensina, com frango empanado em cubos de pão. Delícia, mas pesadito. Hoje resolvi fazer, aproveitando o shitake seco que comprei na Casa de Saron, e preparei com frango empanado simples.
Ainda com uma certa pegada oriental, o almoço de hoje, ainda mais com o frio súbito e intenso que chegou. O inverno chegou!
Ainda com uma certa pegada oriental, o almoço de hoje, ainda mais com o frio súbito e intenso que chegou. O inverno chegou!
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quarta-feira, 5 de junho de 2019
Se oriente, rapaz - na cozinha, na vida
Os últimos dias na cozinha estão bem orientais. Andei fazendo yakissoba, lámen e hoje foi a vez de uma carne suína com legumes e guioza também de carne de porco. Todos os pratos visando ao aproveitamento de ingredientes - legumes e carnes - antes que se estragassem na geladeira. Para não perder ingredientes, tenho também congelado muita coisa, antes mesmo de processar completamente o prato, porque nem sempre dá tempo de fazer aquela marmita arrumadinha.
Também rolou esse viés orientalizante porque comprei gengibre fresco e a única bandeja de nirá que achei no supermercado - caríssima, como sempre.
Vi várias receitas de guioza na internet e peguei uma de massa da Isadora Becker, adaptei a técnica com uma do Prato Fundo e coloquei um pouco de tudo no recheio com a carne já assada e processada de filé mignon suíno: óleo de gergelim, shoyu, gengibre e nirá refogados. Mesmo no caso da massa acrescentei um pouco mais de água (meia xícara de água quente e meia xícara de água fria) e mais farinha (cerca de mais meia xícara de chá). Como fiz duas massas, porque acabou sobrando recheio, também fiz dois tipos de preparo, um tostando os pastéis e depois acrescentando água para cozinhar na frigideira, e outro cozinhando os pastéis como massa de macarrão e depois refrescando em água corrente para congelar, e ainda pude treinar um pouco as dobras. As primeiras ficaram horríveis, as segundas um pouco melhores, mas ainda bem distantes do ideal.
O recheio de carne suína ficou delicioso, com aquele gosto de comida boa da Liberdade. Como é importante nutrir-se daquilo a que se pertence para nunca perder o rumo!
segunda-feira, 26 de novembro de 2018
Donburi de arroz integral com frango de padaria e tempurá de cenoura e couve
Nunca um frango de padaria rendeu tanto - já foi almoço, depois jantar, hoje almoço de novo. Nunca da mesma forma, é claro.
Hoje foi a vez de transformá-lo em donburi, o arroz com carne na tigela. Não tinha arroz branco (ainda bem, porque voltei pro VP, cheia de fé), então usei um multicereais; no lugar do ovo, fiz um tempurá de cenoura, cebola e couve (que também rendeu muito esses dias - de torta de ricota, passando por ramen até chegar ao donburi). O frango não foi empanado, o que quer dizer gordura de menos, mas fiz um pouquinho de molho agridoce com shoyu, molho inglês, açúcar mascavo, alho e gengibre.
Ficou uma gostosura, e o marido elogiou meu atavismo culinário oriental.
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domingo, 25 de novembro de 2018
Um ramen abrasileirado
O ramen está na moda, especialmente em SP. Eu ainda não fui a nenhuma casa de lamen ou ramen por lá, mas acompanho nas redes sociais os amigos que têm postado sobre suas visitas.
Outro dia, o marido comprou uns miojinhos, para "caso de necessidade" (quando não quero fazer jantar). Aí comentei com ele que poderíamos fazer um ramen de verdade em vez de miojo puro e simples. Uma boa pedida para a noite, e nada tão complicado se tivermos os ingredientes mais à mão (um caldo pronto, umas fatias de carne, um pouco de verdura).
Foi o que aconteceu hoje. Tinha feito há mais de um mês um caldo de legumes com salsão, cenoura, cebola, cravo, louro etc.; também tinha couve, gengibre fresco e frango pronto (daqueles de televisão de cachorro, ótimo). Era só cozinhar uns ovos (que têm que ficar um pouco mais moles, é verdade) e fazer uma montagem bonitinha, com direito a talos de cebolinha por cima.
Ficou uma delícia, bem temperado, substancioso mas também fresco, graças ao gengibre. Já integra a lista de "pratos a repetir".
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sexta-feira, 16 de novembro de 2018
Mezzo indiana, mezzo tailandesa
Fiz propaganda do curry verde para amigos do pilates outro dia, e acabei convidando a galera para provar aqui em casa.
Às vezes confundo um pouco as culinárias, e resolvi fazer uma sobremesa indiana para acompanhar o prato tailandês, que eu via como indiano, sabe Deus por quê - ou melhor, eu sei: por conta do curry. Quando ainda cria que o curry verde era indiano, fui atrás de uma salada que também acreditava indiana, mas que era tão tailandesa quanto o curry, a de mamão verde (por isso o filme vietnamita O cheiro do papaia verde, claro, seguindo o roteiro Sudeste Asiático). Para finalizar, lassi de manga - este sim, indiano, como o gajar ka halwa, doce de cenoura com leite.
Portanto, tivemos um almoço quase indochinês. O halwa fez um sucesso inesperado, deixando para escanteio o pudim de leite, que despedaçou ao desenformar. Como a luz tinha acabado ainda de manhã e voltou por volta das 15h (e cancelar o almoço, nem pensar!), consegui preparar o lassi, que é batido no liquidificador, apenas quando os convidados já tinham ido embora, uma pena. Aliás, só foi possível manter o almoço porque o marido se ofereceu para pilar os temperos todos da masala.
Só sei que nesse bololô todo Cris ficou contente com a comida asiática que não pôde comer em outro lugar, dadas as preferências alheias, João Pedro esteve feliz da vida observando as conversas e rindo o tempo todo do alto dos seus oito meses, Suely dividiu seus saberes ceramistas na comparação feliz com o tempo da natureza e o presente (além de me presentear com um pano palmilhado por tartarugas multicores, a coisa mais rica), Gleice e Wendel nos agraciaram com sua presença no meio de um dia corrido de trabalho e Júlio compartilhou projetos futuros, coisa que só fazemos em ambiente de aconchego.
E depois seguimos todos nosso caminho, mais felizes, alimentados e acarinhados, de parte a parte, com mais paz e força.
quarta-feira, 21 de março de 2018
Frango xadrez
Desta vez, foi tudo muito rápido e o prato ficou leve e gostoso. Peguei uma dica da Danielle Noce sobre o molho (água, amido de milho e shoyu), pá-pum, e pronto, foi só adicionar no final aos legumes refogados e ao frango empanado em amido de milho. Também utilizei o gengibre em pó e o óleo de gergelim, que dão aquele gostinho típico ao prato. Só não tinha brócolis, mas pouca falta fez.
A única desvantagem foi não ter sobrado nadica de nada pro jantar...
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Cabeceira
- "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
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- "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
- "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
- "O estrangeiro", de Albert Camus
- "Campo geral", de João Guimarães Rosa
- "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
- "Sagarana", de João Guimarães Rosa
- "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
- "A outra volta do parafuso", de Henry James
- "O processo", de Franz Kafka
- "Esperando Godot", de Samuel Beckett
- "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
- "Amphytrion", de Ignácio Padilla