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terça-feira, 26 de maio de 2020

Tai chi na rede e o verde ao redor

Como disse, minha antiga professora de tai chi chuan está oferecendo aulas por videoconferência. Já vi que vou precisar treinar outros dias para recuperar a coordenação motora, até porque só agora a dor no piriforme/ciático está indo embora, após 23 dias, e dor é um troço que desconcentra, descentra, desfoca, desanima, desumaniza. 
E apesar dessa dor que parecia não ter fim, quando vejo essas janelinhas no monitor, com a galera aparentemente praticando em espaços fechados, apartamentos talvez, percebo a sorte que temos de viver em um espaço aberto, com verde ao redor. Nem consigo imaginar como seria estarmos na décima semana de quarentena em um apê, mesmo podendo fazer tai chi, afe.

sábado, 11 de abril de 2020

Longe mas perto

Tenho familiaridade com educação à distância há alguns anos. Até passei em um concurso para ser tutora de um curso técnico, em Maceió - mas teria que pagar minha passagem uma vez por mês, então não rolou. Fiz curso de tutoria on-line, de espanhol (do Senac e do Cervantes), vários da Eduk, do Sebrae, pós em gastronomia da PUC-RS, de direitos humanos, ética, outra pós, na Unisc, em história da alimentação... Isso para não falar dos tutoriais mil, de culinária e outros assuntos, que encontramos na internet. Ou seja, o mundo virtual é um velho e gentil conhecido. Agora, então, em que o trabalho está sofrendo as transformações trazidas pela pandemia, será tudo mais virtual - e a graça vai ser contrabalançar isso com atividades presenciais. 
Bueno, enquanto o presencial vai sendo posto de lado na quarentena, estamos tendo aulas de pilates por videoconferência. Funciona muito bem, apesar de uma ou outra travadinha na chamada. Assim conseguimos inclusive rever pessoas queridas, afastadas de nós no contexto atual. É a conexão possível no momento, que nos ajuda a não enlouquecer com a falta de exercícios e da liberdade de ir e vir e com o excesso de notícias ruins. Só posso agradecer a Gleice por não se acomodar nunca. 

sábado, 26 de novembro de 2016

O pedal ensina

Quando chegamos aqui, Guga comprou uma bike. Foi guiado pelo preço. Boazinha, aro 26. Mas, claramente, não estava satisfeito com ela. Pequena para ele, câmbio bem mais ou menos, marchas que não mudavam na subida. Ela mais ficava encostada do que em movimento. Nem nome tinha, como minha LaBelle.
Como já disse, comecei a ir ao pilates de bike. O marido da minha professora comentou que pedalava a sério, eu comentei sobre meu marido que queria retomar as atividades físicas. Guga já queria mudar de bicicleta, mudou, comprou a Pretinha, comentei com Wendel, e pronto - logo resolveram formar uma dupla de pedal.
Isso foi ótimo para ele, e também para mim, e para nós. Quando ele não está treinando, damos um pedal até a praia. Das vezes que pedalei com ele, comecei a tirar mais da minha bike também. Utilizava as marchas incorretamente até então. Até comecei a emagrecer. Guga tem feito trilhas cada vez mais intensas, aprendendo a respeitar seus limites. Muito, muito bom.
Mas há uma coisa que pedalar me ensina e que se estende para tudo o mais na vida: a seguir minha respiração, o meu ritmo. Ao contrário do que aconteceu em Mendoza, quando caí da bicicleta e me estabaquei porque estava ansiosa por seguir o parceiro que ia se distanciando, e sem atentar para o que me dizia respeito, agora sigo a mim mesma. Atenta aos outros ao meu redor, mas ocupada apenas de mim, de onde estou e onde quero chegar. Essa é a melhor de todas as lições que pedalar me traz.

Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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