sexta-feira, 21 de maio de 2010

Gourmandise IV - Kebabel

E numa semana especialmente pândega, fui com amigos ao Kebabel, na rua João Moura, 871 (www.kebabel.com.br), Pinheiros. Kebab de cordeiro maravilhoso, hors-concours. Não menos deliciosa a porção de falafel. As papilas gustativas não se deram por satisfeitas, e pediram ainda um kebab de javali e um mahlabie de damasco. Atendimento cordial e bem-humorado, diante das "alterações" nos pratos solicitadas por uma das participantes do festim. O lugar também é aconchegante, coloridamente decorado.
Vim rolando para casa, satisfeitíssima. Nada que umas horinhas de ergométrica não resolvam...

Gourmandise III - Um evento dionisíaco


Acabo de participar de um evento todo especial, exclusivíssimo: uma degustação na casa de amigos com a presença de uma sommelier. Ideia fantástica de uma amiga, que organizou tudo de forma impecável e com o maior carinho.
Pessoalmente, talvez eu demorasse muito mais a buscar um clube de enólogos/enófilos, não por não me interessar pelo assunto (uma vez que adoro vinhos), mas porque isso
provavelmente se perderia na minha extensa lista de interesses...
Bom, meus amigos resolveram meu problema. E adorei trocar minha grande ignorância por uma tamanho M enquanto degustava goles de Merlot, Cabernet-Sauvignon e os celestiais Pinot Noir e Carmenére, tudo em ótima companhia.

Acima, à esquerda, nós todos concentradíssimos, tratando de tomar nota de tudo direitinho; aqui ao lado, a sommelier Edmara fazendo a apresentação de rótulos da Casa Santa Helena.

Gentileza alumbradora

Nestes tempos escuros, em que a sem-gracez impera, um gesto de gentileza alumbra como um farol. Dia desses mesmo, no supermercado, uma senhora que aguardava o marido pagar as compras ajudou-me a embalar as minhas. Sem dizer nada, assim sem mais. Talvez nem tenha entendido minha surpresa e o agradecimento triplo.
O melhor de tudo foi que isso me fez lembrar de outras situações similares (que não são assim tão numerosas, mas são sempre marcantes). E aí reincidi na minha fé no ser humano. Bom, muito bom!

terça-feira, 18 de maio de 2010

Procura-se Pai Arnapio!


Gente, procura-se o Pai Arnapio U-R-G-E-N-T-E!
Alguém tem o telefone desse conselheiro-curandeiro-sábio-advogado? Se tiver, por favor, me informe. Pai Arnapio já tem uma legião de seguidores somente à espera de seus milagres, ávidos por seus conselhos e mandingas. Quem sabe conseguiremos fazer uma vaquinha e até pagar a recompensa a quem achar o "wanted".
Aliás, um pouco mais e esse cara pode se candidatar a senador - porque vereador ele, que não pode ser bobo nem nada, talvez já seja!

sábado, 15 de maio de 2010

O assunto da vez

O bullying afinal estampa as capas de revistas, páginas de jornais, os noticiários. Como no caso do garoto de Porto Alegre que foi morto na última semana, por ser grande e gordo, alguém fora dos supostos padrões de aceitação social. Mais um crime sem justificativa além da do preconceito, por si só algo injustificável.
O verbo to bully significa "atemorizar ou ferir alguém mais fraco", "obrigar alguém a fazer algo por medo". O bullying é, portanto, o constrangimento finalmente institucionalizado. Sim, porque ele sempre existiu, na forma da intolerância - étnica, religiosa, sexual, de gênero. Ao longo do tempo, uma prática sempre abominável de todos os que se sentem ameaçados pelo diferente.
É preciso, porém, tomar cuidado com o termo e todas as extensões semânticas que ele acarreta. Uma coisa é fazer piada com ele, atribuindo-lhe deliberadamente sentidos absurdos para dessignificá-lo (o que não quer dizer, de maneira alguma, ignorar a dimensão do problema, que precisa mais e mais ser combatido); outra, completamente diferente, é espalhar sentidos que ele não tem só para fazê-lo caber em qualquer situação (como o chatíssimo politicamente correto). Aí não, cocada!

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Quando o sonho vence a intolerância

Li "O diário de Anne Frank" muito molecota; já nem me lembrava da personalidade madura e até ranzinza da menina-autora. Minha amiga Adriana Rachman é que trouxe à memória o relato da garota judia que viveu anos com sua família num porão, escondendo-se dos nazistas. Deu-me até vontade de reler o livro, especialmente as passagens tocantes e tristes que falam do sonho de Anne de se tornar escritora - o que, de fato, não pelas vias normais, aconteceu. O mais bacana disso tudo foi assistir ao vídeo que mostra a exposição sobre Anne Frank, produzida pelo Instituto Plataforma Brasil nos CEUs e que vai ganhar um espaço na Av. Paulista também. Na exposição nos CEUs, é feita uma relação entre os sofrimentos da jovem judia e os dos jovens que vivem na periferia das grandes cidades. As monitoras, meninas fofas da própria comunidade, foram preparadas pela Adriana - que está merecidamente encontrando lugar entre pessoas legais, a quem pode mostrar seu ótimo trabalho.

Vejam o vídeo no YouTube:

http://www.youtube.com/watch?v=WQQJ8fbIxPw

O lugar das unhas coloridas ao sol

Aha! Poucas semanas depois do meu post sobre as unhas amarelas, eis que surge Glorinha Kalil comentando a "moda das unhas coloridas" - não é que a mulherada usar amarelo, azul, verde e laranja nas unhas pegou? Conservadores de plantão, tremeis!

Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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