quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Uma voltinha pela Bienal








Era para encontrar uma amiga das antigas, que acabou não indo porque a chuva desabou sobre a cidade. Eu já havia convidado a Lu, e sabia que lá talvez encontrasse a Cris Muniz, outra queridíssima da Velha Guarda das artes.
A 31a Bienal estava fraquinha; um ou outro trabalho merecia maior atenção. Útero, baobá, cartel, a ilha para viajantes perpétuos como eu. E o encontro com as amigas, o que de fato valeu a pena nessa tarde no Parque do Ibirapuera (que sempre me traz boas lembranças, de outra fase da vida, muito bem vivida).

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Pão do deserto

Ainda nem sei se ficou bom - está esfriando -, mas esse pão me fez lembrar do Atacama. O que terá acontecido para ele ficar com essa aparência? Desta vez, resolvi usar a forma de bolo inglês.
Usei o levain novo e a receita de pão integral do Luiz Américo. A cara ficou totalmente diferente do que fiz na escola do Shimura e do que fiz aqui, com "bronzeamento artificial". Será a farinha?
Além de caras, essas farinhas integrais de supermercado me parecem bem suspeitas...

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Mais milagres no jardim

Assim como o antúrio e o lírio-da-paz destruídos pelo granizo, agora recuperados, minhas rosinhas tinham sucumbido às forças da natureza - estavam sequinhas, sequinhas. Em vez de jogá-las fora, porém, continuei regando o vaso todo dia.
De forma impressionante, a maior parte dos galhos voltou a enverdecer. E hoje desabrochou uma rosa, mostrando que nem sempre tudo está perdido. Às vezes, é preciso regar um pouco mais.

sábado, 22 de novembro de 2014

Sorvete de limão e dilema


Voltei a pensar na compra da sorveteira. Tudo bem, tenho conseguido fazer os sorvetes sem ela, mas alguns ainda ficam com cristais de gelo, a depender dos ingredientes utilizados.
A culpa da volta do dilema é do sorvete de limão. Talvez a receita não seja a melhor, talvez devesse ter usado o creme de leite fresco (que não tinha em casa). Mas senti a frustração ali.
Como pretendo ainda testar diversas receitas, estou pensando. Pensando, pensando. A ver.

Panetone, a missão 2





No final das contas, acabei usando o levain ensinado pelo Luiz Américo, porque o Tamagotchi deu uma murchada e fiquei com medo de dar com os burros n'água. E não é que deu certo? Parece que finalmente o levain ainda sem nome "pegou".
E parece também que estou enfim pegando jeito na sova. Poderia até ter deixado mais tempo crescendo, mas não deixei. Fiz a mistura de frutas cristalizadas tradicionais com abacaxi, figo, laranja e limão cristalizado, além das passas brancas. Usei farinha de trigo comum (Anaconda - fiquei fã; é melhor que Renata e mais barata!) e açúcar abaunilhado. Ficou bem gostoso. Como não esperei esfriar antes de cortar, não sei se poderia ter ficado ainda mais macio. Tenho vontade de acrescentar a essa mistura um pouco de cereja.
O próximo teste será com gotas de chocolate.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Sorvete de cupuaçu e infalível mousse de chocolate



A combinação cupuaçu e chocolate para mim é uma das mais perfeitas que existem. Eu costumo fazer um cremezinho básico de cupuaçu, com leite condensado, creme de leite e polpa de cupuaçu; às vezes, ele acompanha ganache de chocolate ou mousse.
Mas, como ando na fase sorveteira, resolvi fazer um sorvete de cupuaçu inspirado no de manga criado pela Helena Gasparetto, com iogurte grego. Para 100ml de polpa, 100ml de iogurte grego, meia lata de leite condensado, suco de meio limão. Ainda coloquei cerca de 2 colheres de creme de leite, só porque tinha à mão. Bati tudo no liquidificador, e depois que ficou sólido, cortei em pedaços e bati na batedeira até ficar cremoso, voltando em seguida a mistura para o congelador. Ficou muito bom.
Então cismei em fazer a mousse certeira de chocolate para acompanhar. Quer saber? Acho que o creme combina mais com ela que o sorvete. Talvez o sorvete caísse bem com um bolo fofinho de chocolate, um petit gâteau...

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Receita de um, levain de outro

Devo parecer uma tonta quando fico babando diante de uma pestana que dá certo. Mas acho lindo demais mesmo - é uma espécie de atestado de força do pão, uma prova de que ele venceu vários obstáculos para vir à luz.
Já devo ter comentado que adoro fazer cursos. Uma das coisas que mais me atraem nos cursos é a troca de ideias com professores e outros alunos. Por exemplo, no curso do Luiz Américo, conversando com uma colega que tem um fogão exatamente igual ao meu, descobri o descompasso das temperaturas. Ela havia comentado que seus pães ficavam muito brancos, eu disse que os meus também. Então ela contou que agora deixava o forno aquecendo a 250 ou 280 graus para então chegar aos 220 desejados para assar os pães. 
Ontem, foi o que fiz. Além de colocar a assadeira para exalar vapor (ainda me atrapalhei um pouco na hora de despejar água) - agora é encontrar pedras para esquentar a assadeira.
O pão ficou bem mais dourado que das vezes anteriores.
Outra coisa: de novo, usei o Tamagotchi na receita do Luiz Américo. E deu muito certo. Ainda não senti firmeza no novo levain. Aliás, a próxima tentativa de panetone deve ser com o Tama.

Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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