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domingo, 14 de junho de 2020

Tiramisù com pão de ló, doce de leite e challah

Na esteira dos preparativos do jantar do dia 12, rolou tiramisù com pão de ló no ramequin, doce de leite caseiro com leite sem lactose, açúcar e duas colheres de leite em pó e challah, o famoso pão judaico que transita entre o pão sovado e o brioche. Delícias para fugir à mesmice quarentenal. 

sábado, 13 de junho de 2020

Mil etapas de um jantar

Datas comemorativas são desculpas para eu fazer coisas diferentes. Digo isso porque aqui em casa o marido passa ao largo das efemérides e só se lembra do aniversário do meu enteado querido. Isso quer dizer que se eu não fizesse nada no dia dos namorados tanto faria? Mais ou menos - porque, quando ele visse as chamadas na TV, ia estranhar a ausência de comemoração e de um jantar especial (já que este ano não rolou presente, pois não sabemos o que será do futuro, lindo trocadilho).
Comecei a fazer o jantar na antevéspera, preparando biscoitos savoiard e o mascarpone caseiro com creme de leite e limão. Um dia antes, fiz um pão de ló pequeno, por via das dúvidas, um confit de tomate cereja e, de quebra, doce de leite para experimentar com o pão de ló (essência do bem-casado). No dia, depois de praticar tai-chi, limpar banheiro e pintar as unhas, fiz baguetes, o almoço, preparei o creme do tiramisù, montei o tiramisù com biscoitos e com pão de ló, e perto do horário do jantar, de banho tomado e vestido novo que o marido não comentou, além de finalizar as baguetes, lavei a salada, fatiei as batatas, temperei com azeite, sal, pimenta e tomilho seco, temperei um pouco de ricota quando descobri que o brie que compramos estava estragado, coloquei as baguetes de volta no forno porque o marido achou-as pouco crocantes, sequei a salada, montei o mil-folhas de batata em forma de rosa (talvez a coisa mais bonita que fiz nos últimos tempos), esperei para colocar no forno depois de tirar as baguetes, que comemos com manteiga e o confit, temperei os bifes de entrecôte que o marido cortou e coloquei na grelha quando as batatas ficaram prontas (ainda deixei no grill para dourar as pontinhas). O mil-folhas ficou divino, o confit de tomate idem, a carne poderia ter ficado menos tempo na grelha e ser mais alta, o tiramisù, finalizado na hora de comer com cacau polvilhado, ficou perfeito. O marido aprovou o jantar, mas quem mais gostou do resultado fui eu - a única coisa ruim foi a pilha de louça para lavar. 

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Mascarpone e biscoitos savoiard caseiros

Outro dia fiquei pensando em quais seriam meus bolos e sobremesas Top 10, em listas separadas, claro. Ou melhor, uma só de bolos e uma com sobremesas diversas, incluindo bolos. Na de sobremesas, sem sombra de dúvida, estaria o tiramisù, ao lado do crème brûlée, do pudim de leite condensado, da mousse de chocolate, da torta de morango, da cocada de forno, da salada de frutas, do Red Velvet, do sorvete de doce de leite, do mil-folhas, do bolo inglês (só aqui já são mais de dez). Quase sempre, coisas que levam baunilha e/ou caramelo e/ou chocolate. 
Já fiz tiramisù umas duas vezes, mas em nenhuma tive um resultado incrível. Comi um tiramisù maravilhoso num pequeno restaurante de um italiano em Bragança Paulista, totalmente artesanal. Nunca mais encontrei algo parecido. 
Uma das dificuldades é achar queijo mascarpone (aliás, a substituição do mascarpone na sobremesa é um dos motes do personagem de Ricardo Darín no belíssimo O filho da noiva); quando se encontra, é caríssimo ou não é de boa qualidade. 
Tive a ideia de repetir a tentativa porque vi a foto de um tiramisù lindo feito por um amigo quarentenado. Logo pedi a receita a Rodney, e ele comentou que havia até quem fizesse o mascarpone e o biscoito champagne em casa, mas que isso já era mais complicado. Como adoro uma complicação e porque sei que aqui não acharei nem mascarpone nem biscoito champagne, busquei receitas de ambos. Cheguei a uma receita completinha da Rita Lobo, com mascarpone e biscoitos caseiros. 
Quando vi a receita do biscoito, pensei: por que ele é chamado champagne, se não leva champagne nem bebida nenhuma? Agora há pouco, no site da Raíza Costa, vi que ele se chama savoiard (provavelmente relativo ao Ducado de Savoia, meio francês, meio italiano), e no site Cozinha Técnica, que o biscoito champagne na verdade é um primo, cor-de-rosa, feito na região de Champagne. 
Fiz meia receita para experimentar; deu muito pouco, ficou meio sequinho. Fiz a receita inteira, tomando cuidado com o banho-maria, para não cozinhar as gemas. Depois vi que a Raíza não faz o banho-maria, só junta claras em neve com as gemas batidas e depois a farinha, delicadamente. Depois vou experimentar a receita dela, que deve deixar os biscoitos mais leves, como pão de ló.
Ainda não sei se vou tentar fazer um pão de ló como opção. De qualquer modo, os savoiard e o mascarpone já estão prontinhos, à espera. 

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Tiramisù simplificado e delicioso

Eu amo tiramisù. Quase tanto quanto crème brûlée. Ambas são sobremesas cheias de sutilezas, diferentes camadas de sabor e textura. Amo. Mesmo.
Na última semana, a Fabiana do Figos e Funghis publicou uma receita simplificada de tiramisù. Com creamcheese no lugar do mascarpone, o que já facilita imensamente minha vida (mesmo que o mascarpone não fosse carésimo na Bahia, seria uma missão quase impossível encontrá-lo), e biscoito Oreo no lugar de biscoito champagne ou pão de ló. Também tem uísque no lugar de vinho marsala (que nem me atrevo a imaginar se encontraria por aqui).
Como hoje ia fazer uma moussaka para o almoço (aliás, coloquei também fatias de abobrinha italiana, e ficou muito bom), quis logo testar a sobremesa bacanuda e fácil. Mas, ontem, no supermercado, não encontrei creamcheese. Porém, não me dei por vencida, e levei um pote de creme de ricota. Ficou bem mais suave do que se usasse creamcheese. Não tínhamos uísque, mas de resto segui a receitinha da Fabi. Embora sem aquela textura "bolínea" do original (dada pelo biscoito ou pelo pão de ló), o sabor é ótimo. O creme fica um pouco molenga, e fiz um teste montando a sobremesa, com exceção do cacau no final, e deixando na gaveta fria da geladeira.

Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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