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domingo, 7 de julho de 2019

Rolezinho low-profile em Sampa

Mais uma reunião em SP, mais desafios de trabalho, provavelmente mais uma viagem corrida à terrinha. 
Se da última vez, quando fui ver minha mãe, decidi evitar muito vaivém, desta feita resolvi aproveitar melhor o tempo assistindo a filmes, comendo em lugares de que gosto, indo às compras somente do que apenas SP tem, e não do que poderia encontrar por aqui. Além, claro, de tentar tomar um café com alguns amigos. 
Foi assim que rolou Elton John, Almodóvar, salada de queijo de cabra e beterraba do Spot, almoço delícia do Gopala, visita à Decatlhon e ao feminista Atelier Luiza Pannunzio, passadinha no Azuki para experimentar novidades, como os chocolates Le Grain d'Or, encontro com mainha no Girondino devidamente aquecido, breve tour lojístico na região 25 de março/Florêncio, stuffed pizza à moda de Chicago com Lu e Wagninho, conversa regada a chocolate quente personalizado com mi hermana Tam, lámen no Komei. Muita andança por minha louca cidade, transbordante de gente, quase o tempo todo sob 24 graus de temperatura, carregando casaco no braço e tomando kombucha, mas repentinamente sob uma chuva sem fim que me obrigou a comprar um guarda-chuva, o que não evitou os pés molhados. 
E talvez porque estivesse com esse olhar mais festivo e presente ganhei gentilezas em toda parte e mimos - livros (de trabalho e de saúde), Divino Espírito Santo e linda caneca plus size.

sexta-feira, 28 de junho de 2019

São João de pizza, pão e plantas

A era dos extremos não se refere somente à história. Ela está também na natureza, com o desequilíbrio climático a que temos assistido pelo mundo e para o qual o Brasil pretende colaborar com as últimas loucuras do governo atual, que estimula o desmatamento desenfreado e o uso de agrotóxicos proibidos ao redor do mundo. 
Tivemos um verão devastador e agora chuvas torrenciais por toda parte. Aqui em casa isso significou inundações, muros caídos e horta destruída (pelo calor e pela chuva excessivos), para ficar só no nível micro. 
A principal lição que tenho tirado desses eventos é que com a natureza ninguém pode. É muito grande a pretensão humana de dominar tudo - afinal, somos o maior predador que existe, com tal capacidade destrutiva que parece infinita. O nosso erro é esquecermos que somos apenas uma parte da natureza, como já disse aqui, mais de uma vez. E é de novo ela que vem me lembrar disso, em seus milagres cotidianos.
A chuva torrencial, que se seguiu ao calor tórrido do verão, como disse, acabou com a horta. Logo os galhos secos deram lugar a um matagal. Nem tive coragem de ir olhar, durante um bom tempo. Mas chegou a hora de refazer, de limpar, de voltar a cuidar. E lá fui eu, ser surpreendida pelos sobreviventes alecrim e lavanda. Não super viçosos, mas firmes e perfumados. Foi um espanto alegre o que senti ao deparar com eles em meio a muito mato.
Isso me deu mais ânimo para retomar a horta, ainda mais uma vez. Busquei mais manjericão e orégano, que são ervas que resistem bem a essa chuva, comprei mais sombrite para proteger do calor e também da chuva. Logo vou refazer as sementeiras. O que for possível consumirmos sem veneno já trará um ganho enorme.
E tudo isso rolou no meio do São João, de novo por aqui. E também rolou uma pizzinha num dos dias e um pão sovado muito macio e gostoso para acompanhar as comidas juninas feitas pela sogra. 

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Produção a toda

Hoje foi mais um dia difícil para o trabalho principal - total indisposição, calor, desconcentração. Nem saí para me exercitar. Desânimo.
O único tempo de presença aconteceu na cozinha, mesmo sendo minha cozinha tão pequena, inadequada para qualquer empreendimento (mas também não vejo grandes possibilidades de progresso, portanto...). Além do almoço, atender a duas encomendas de pães tão distintos quanto a focaccia e a broa. Gostaria que a focaccia ficasse mais dourada, mas fiquei com medo de queimar, de deixar muito seca. (O negócio é deixar menos tempo e usar um pouco do grill para dourar.)
Quando vi, já era noite, o que quer dizer que outro dia já está próximo, e as perspectivas são melhores só por ser outro dia. 

Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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