sábado, 3 de julho de 2010

Raciocínio rápido

...ainda é melhor ser obrigado a fazer algo que fazer algo só porque "todo mundo faz".

sábado, 26 de junho de 2010

Sociologia karaokesca


Insisto no caráter de experiência sociológica do karaokê. Aliás, ao lado da alimentação, é uma das mais ricas e reveladoras vivências coletivas que existem.
Ontem mesmo, no meu bota-fora da Fundação, além da revelação de novos talentos, a grande surpresa da noite - a presença e dobradinha musical dos meus dois ex-chefes, fantastique!
Uma verdadeira prova de apreço, perdendo apenas para uma declaração musical de amor que lá teve lugar. Tudo acontece num karaokê!


sábado, 5 de junho de 2010

Mais duas belas ideias

As belas ideias, especialmente quando seus criadores não almejam nada em troca, são emocionantes. Queria só registrar a do Disque Árvore, em Fernandópolis, interior de São Paulo, e a do Doe Palavras, iniciativa do Hospital Mário Penna, em Belo Horizonte. Ambas bastante simples, mas de efeitos indiscutivelmente positivos.
A primeira é uma ação da prefeitura municipal que visa à distribuição de mudas de árvores entre os habitantes que o desejarem. Não pagam nada pelas mudas, nem pela visita de um técnico que faz todo o serviço, inclusive criar um espaço adequado para o plantio na calçada do morador. Veja mais em http://www.fernandopolis.sp.gov.br/Portal/Noticias.asp?ID=2368.
Já a segunda é um movimento de estímulo a pacientes com câncer do Hospital Mário Penna; as palavras doadas on-line (http://www.doepalavras.com.br/) são exibidas em TVs a esses pacientes.
Isso só confirma que não é preciso ter ideias tão mirabolantes para tornar melhores nossa vida e nossa vida com os outros.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Comentário minimalista sobre o tempo

Brrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Li e assisti e gostei

Não sou nenhuma neófila, isso é fato. As coisas se dão a conhecer, e pronto.
Bom, foi assim com El secreto de sus ojos, de Juan José Campanella (o mesmo diretor do ótimo O filho da noiva, com o impagável Ricardo Darín, protagonista também desta película). Não vi no cinema; assisti em casa ao DVD emprestado por um amigo. Carambolas! Que filme! Reúne tudo de bom de vários gêneros, de forma magistral. Adorei - aliás, gosto bastante do cinema argentino. Ao fim, aquela sensação de maravilhamento e vazio, vontade de assistir de novo para ter certeza de que não havia perdido nada. Raro de acontecer. Mas acontece.
No mesmo final de semana, li, também de empréstimo, Morango e chocolate (editora Casa 21), uma HQ erótica da franco-oriental Chenda Khun (nome real de Aurélia Aurita). Esta publicação veio na esteira da HQ de Fréderic Boillet, O espinafre de Yukiko (Conrad), outra HQ emprestada, intimista, sobre o romance do autor com sua modelo. No caso de Morango e chocolate, a amante-quadrinista dá sua versão dos fatos, de forma divertida e feminina - o que não pressupõe, necessariamente, delicadeza ou romantismo.
Surpreendentes, atrativos e reveladores, cada um à sua maneira.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Questão de semântica?

Afinal de contas, garotas e garotos, homens e mulheres de hoje estão "se pegando", "se catando" ou "se conhecendo"? Já inquiri algumas pessoas a respeito e ouvi respostas diversas. Alguns creem que depende mesmo da faixa etária. Ou será que tem a ver com a profundidade da "relação"?
Tenho cá pra mim que são as duas coisas e também a frequência dos "encontros". Por exemplo, até duas vezes os envolvidos estão se "catando", especialmente os mais jovens, em pleno ambiente baladeiro. Mais que isso, as pessoas estão se "pegando" - já fora da balada, longe da turma e de olhares curiosos etc. Os mais velhos com algum horror de comprometimento dirão que estão "se conhecendo" - no sentido bíblico, obviamente.
De novo, uma oportunidade de nos encantarmos com os malabarismos feitos com as palavras, que vão ganhando outros sentidos de acordo com o interesse do usuário, o tal "deslizamento semântico" seguido pela "consagração pelo uso". Ou é só uma chance de perceber que as coisas mais simples e naturais podem ser travestidas de outras - o tal autoengano, em uma de suas variadas formas.

domingo, 23 de maio de 2010

Boas compras I - sapatos lindos da Blushoes


Pode ser que eu me arrependa da divulgação que vou fazer (por exemplo, encontrando uma loja vazia logo em seguida ao assalto da mulherada), mas não posso me furtar a comentar os maravilhosos sapatos da Blushoes, na rua Harmonia, 150, Vila Madalena.
Como muitos já sabem, a beleza me seduz. Sapatos também. Imagine então sapatos bonitos, com design contemporâneo e preço justo - sonho de consumo feminino enfim realizado.
Muito fácil se achar na loja bonita e bem organizada, especialmente com o atendimento solícito e simpaticíssimo do proprietário, Marcos Boghos. E já aviso: difícil, muito difícil sair de lá com um par só.

Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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