Mais uma Páscoa sem ovos, mas sempre com chocolate. Este ano, cumprindo a Missão Floresta Negra - frustrada no aniversário de Guga, com o bolo duro feito com óleo de coco da Raíza Costa e completada hoje com o bolo fofinho e geleia de morango no lugar das cerejas em calda, receita de Dani Noce.
domingo, 12 de abril de 2020
Cada vez mais "feito em casa"
sábado, 11 de abril de 2020
Longe mas perto
Tenho familiaridade com educação à distância há alguns anos. Até passei em um concurso para ser tutora de um curso técnico, em Maceió - mas teria que pagar minha passagem uma vez por mês, então não rolou. Fiz curso de tutoria on-line, de espanhol (do Senac e do Cervantes), vários da Eduk, do Sebrae, pós em gastronomia da PUC-RS, de direitos humanos, ética, outra pós, na Unisc, em história da alimentação... Isso para não falar dos tutoriais mil, de culinária e outros assuntos, que encontramos na internet. Ou seja, o mundo virtual é um velho e gentil conhecido. Agora, então, em que o trabalho está sofrendo as transformações trazidas pela pandemia, será tudo mais virtual - e a graça vai ser contrabalançar isso com atividades presenciais.
Bueno, enquanto o presencial vai sendo posto de lado na quarentena, estamos tendo aulas de pilates por videoconferência. Funciona muito bem, apesar de uma ou outra travadinha na chamada. Assim conseguimos inclusive rever pessoas queridas, afastadas de nós no contexto atual. É a conexão possível no momento, que nos ajuda a não enlouquecer com a falta de exercícios e da liberdade de ir e vir e com o excesso de notícias ruins. Só posso agradecer a Gleice por não se acomodar nunca.
Marcadores:
atividade física,
atividade online,
contemporâneo,
EAD,
exercício,
longe mas perto,
pilates,
quarentena,
saúde
terça-feira, 7 de abril de 2020
Comedenhas quarentenais
O queijo minas padrão Tina rendeu aligot, suflê, omelete e pão de queijo. Só não entrou no nhoque delícia de batata-doce al pesto de salsinha.
Só assim para não enjoar do frango com salada (especialmente do tomate!).
Marcadores:
aligot,
comida amarela,
dia a dia,
gastronomia,
nhoque de batata-doce,
pesto de salsinha,
quarentena,
suflê de queijo
segunda-feira, 6 de abril de 2020
A rotina transtornada
Completamos três semanas de isolamento social. Embora nossa rotina seja há tempos a do home office, os momentos de atividade física proporcionavam o escape necessário, já que eram feitos normalmente fora de casa - bike, corrida, pilates, academia.
No final da semana passada por fim fui pedalar, vencendo a culpa por fazer isso na estrada, longe de aglomerações. Mesmo assim, a sensação de estar quebrando um pacto subsiste. Será que isso acabará estimulando mais pessoas a sair de casa? Fico imaginando como se sentem as pessoas presas em apartamentos - nós ainda temos uma área externa grande, nossos pets não ficam trancados em casa, temos árvores e ar fresco ao redor.
Apesar de aparentemente ter havido pouca mudança na rotina, por incrível que pareça, a louça aumentou - não deveria, se continuamos fazendo praticamente a mesma coisa todo dia, com exceção do exercício fora de casa.
Apesar de aparentemente ter havido pouca mudança na rotina, por incrível que pareça, a louça aumentou - não deveria, se continuamos fazendo praticamente a mesma coisa todo dia, com exceção do exercício fora de casa.
Também é fato que voltei a assumir a cozinha em modo integral; ainda faço a faxina, porque dispensamos por ora a diarista. Embora seja bom aproveitar o momento para aquela limpeza nos mínimos detalhes, logo fico cansada. Os dias ficaram bem mais curtos. Fico sonhando com voltar a comer fora, se possível, vários dias seguidos.
Junto com a vontade de sair vem o medo do contágio. Ir ao supermercado, como fizemos hoje, virou uma situação tensa, uma verdadeira operação de guerra, especialmente na volta, com a higienização de mãos, sapatos, compras (Guga só lava as mãos, talvez esteja certo em não ficar paranoico). Aproveitamos para estrear as máscaras de TNT que fiz com uma sacola da Cantão. Serviram bem, espero mesmo que tenham nos protegido. Já desinfectei também.
Ainda nem chegamos ao tal pico da epidemia, que deve começar esta semana, dizem. Na verdade, não temos tanta clareza do que vai acontecer. Imagino que a maioria das pessoas seja infectada em diferentes graus. Como agora, pelo Brasil, muita gente está se arriscando em locais de grande circulação, especialmente os eleitores do Bozo, o número de casos deve aumentar, o de mortes também.
Não sabemos quando será possível voltar a sair com o mínimo de segurança, ou de imunidade, pois ainda não há certeza quanto a um novo contágio por quem já teve a covid-19. Não sabemos o tamanho do estrago na economia, nem se ainda teremos trabalho.
Os mais otimistas acreditam numa transformação da humanidade e do mundo para melhor, após a pandemia. Há quem ache que tudo vai piorar. Eu acho que ainda vai piorar bastante antes de haver qualquer melhora, sobretudo num país em que a população não está acostumada com a ideia de bem comum.
A única coisa de que tenho certeza é que nada continuará do mesmo jeito. Drauzio Varella ainda acredita que nossa antiga vida vai demorar muito a voltar. Eu não acredito que volte.
Não sabemos quando será possível voltar a sair com o mínimo de segurança, ou de imunidade, pois ainda não há certeza quanto a um novo contágio por quem já teve a covid-19. Não sabemos o tamanho do estrago na economia, nem se ainda teremos trabalho.
Os mais otimistas acreditam numa transformação da humanidade e do mundo para melhor, após a pandemia. Há quem ache que tudo vai piorar. Eu acho que ainda vai piorar bastante antes de haver qualquer melhora, sobretudo num país em que a população não está acostumada com a ideia de bem comum.
A única coisa de que tenho certeza é que nada continuará do mesmo jeito. Drauzio Varella ainda acredita que nossa antiga vida vai demorar muito a voltar. Eu não acredito que volte.
Marcadores:
contemporâneo,
coronavírus,
covid-19,
o que será o amanhã?,
pandemia,
quarentena
quinta-feira, 2 de abril de 2020
Artesanato na quarentena: máscaras para proteção
Pois é, mudaram as indicações do Ministério da Saúde sobre o uso de máscaras de proteção durante a pandemia. Agora é recomendável que todo mundo use, mesmo as máscaras caseiras, para ir a locais públicos, evitando assim o contágio.
Logo, pipocaram tutoriais na internet ensinando a fazer máscaras de materiais diversos. Mas, de repente, percebi que não tinha onde comprar material para fazer máscaras. Embora tivesse bastante tecido, não tinha elástico, por exemplo. Fui pedir uma doação para minha sogra, que também só encontrou um pedaço de elástico. Usei uma sacola de roupas feita de TNT e consegui fazer duas máscaras, uma pra mim e outra pra Guga.
Parece que este é um adorno que veio para ficar por um longo tempo.
quarta-feira, 1 de abril de 2020
Geladeira de quarentena
Mais do que nunca temos cuidado para não desperdiçar alimentos. Já está rolando um pequeno desabastecimento por conta da quarentena contra o coronavírus, mas evitamos comprar demais.
Voltei a listar o que temos na geladeira. Algumas coisas já foram feitas tendo em vista outras possibilidades - caso do pão italiano, que sabia que viraria rabanada. A lentilha congelada virou um recheio delicioso para o pimentão amarelo. A beterraba e a cenoura raladas deram sabor surpreendente e lindas cores à omelete.
Voltei a listar o que temos na geladeira. Algumas coisas já foram feitas tendo em vista outras possibilidades - caso do pão italiano, que sabia que viraria rabanada. A lentilha congelada virou um recheio delicioso para o pimentão amarelo. A beterraba e a cenoura raladas deram sabor surpreendente e lindas cores à omelete.
Assinar:
Postagens (Atom)
Tudo de bão
Cabeceira
- "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
- "Geografia da fome", de Josué de Castro
- "A metamorfose", de Franz Kafka
- "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
- "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
- "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
- "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
- "O estrangeiro", de Albert Camus
- "Campo geral", de João Guimarães Rosa
- "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
- "Sagarana", de João Guimarães Rosa
- "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
- "A outra volta do parafuso", de Henry James
- "O processo", de Franz Kafka
- "Esperando Godot", de Samuel Beckett
- "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
- "Amphytrion", de Ignácio Padilla