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terça-feira, 8 de maio de 2018
Coisinhas bonitas de cozinha e de papel
Na verdade, tudo é para cozinha, tigelas e caderno com capa de chita, que servirá para anotações dos meus cursos de culinária, às vezes anotados de forma desorganizada, em lugares diversos. Isso vai mudar, porque cozinha precisa de organização, inclusive (talvez principalmente) mental.
segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Longe da perfeição, perto da alegria
A arte e a beleza ainda são antídotos para tempos tenebrosos como estes que vivemos. Especialmente porque criar nos coloca em contato com o nosso eu mais profundo, com aquilo que importa, no sentido de ser "trazido para dentro".
O novo encontro com o Matizes Dumont veio reforçar a importância desse criar. Sem pretensões à perfeição, mas numa busca decisiva da alegria.
O novo encontro com o Matizes Dumont veio reforçar a importância desse criar. Sem pretensões à perfeição, mas numa busca decisiva da alegria.
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sexta-feira, 4 de agosto de 2017
Cabelo ou "O chamado" (filme)
Gosto da minha cabeleira. Houve só duas vezes que tentei enrolar os cabelos para ir a uma festa, e ficou estranhíssimo. Claro que nunca tive problemas de bullying com meus cabelos, e acho triste quando alguém quer alisar os seus só para atender a um padrão estabelecido por outrem - quando o desejo de mudança é inteiramente pessoal, não vejo problema algum: cada um que seja o que quiser ser.
Depois que vim para a Bahia, meus cabelos mudaram. Dificilmente eu sofria com o frizz em São Paulo - aqui, forma-se uma espécie de névoa capilar em torno da cabeça. Pela primeira vez, tive que comprar leave-in; uso também um hidratante spray Bepantol. Da última vez que cortei os cabelos (pedi algo diferente ao meu hair stylist de quase 20 anos), eles cachearam - e não esqueço o choque do marido ao me buscar no aeroporto: "O que você fez com seu cabelo?". Ele chegou a suspeitar que meu cabelo na verdade sempre foi enrolado, mas que eu fazia escova/chapinha/alisamento em São Paulo e, claro, escondia isso dele (!!!!).
Agora os cabelos estão crescendo de novo - desordenados, alguns fios eletrizados e esbranquiçados, alguns finos e outros grossos. Mas de um jeito que identifico como meus, ainda bastos e fortes. Aí só me resta fazer uma selfie à la Tropix de Céu e cantar com Gal:
"Cabelo, cabeleira, cabeluda, descabelada
Cabelo, cabeleira, cabeluda, descabelada
Quem disse que cabelo não sente
Quem disse que cabelo não gosta de pente
Cabelo quando cresce é tempo
Cabelo embaraçado é vento
Cabelo vem lá de dentro
Cabelo é como pensamento
Quem pensa que cabelo é mato
Quem pensa que cabelo é pasto
Cabelo com orgulho é crina
Cilindros de espessura fina
Cabelo quer ficar pra cima
Laquê, fixador, gomalina
Cabelo, cabeleira, cabeluda, descabelada
Cabelo, cabeleira, cabeluda, descabelada
Quem quer a força de Sansão
Quem quer a juba de leão
Cabelo pode ser cortado
Cabelo pode ser comprido
Cabelo pode ser trançado
Cabelo pode ser tingido
Aparado ou escovado
Descolorido, descabelado
Cabelo pode ser bonito
Cruzado, seco ou molhado"
Depois que vim para a Bahia, meus cabelos mudaram. Dificilmente eu sofria com o frizz em São Paulo - aqui, forma-se uma espécie de névoa capilar em torno da cabeça. Pela primeira vez, tive que comprar leave-in; uso também um hidratante spray Bepantol. Da última vez que cortei os cabelos (pedi algo diferente ao meu hair stylist de quase 20 anos), eles cachearam - e não esqueço o choque do marido ao me buscar no aeroporto: "O que você fez com seu cabelo?". Ele chegou a suspeitar que meu cabelo na verdade sempre foi enrolado, mas que eu fazia escova/chapinha/alisamento em São Paulo e, claro, escondia isso dele (!!!!).
Agora os cabelos estão crescendo de novo - desordenados, alguns fios eletrizados e esbranquiçados, alguns finos e outros grossos. Mas de um jeito que identifico como meus, ainda bastos e fortes. Aí só me resta fazer uma selfie à la Tropix de Céu e cantar com Gal:
"Cabelo, cabeleira, cabeluda, descabelada
Cabelo, cabeleira, cabeluda, descabelada
Quem disse que cabelo não sente
Quem disse que cabelo não gosta de pente
Cabelo quando cresce é tempo
Cabelo embaraçado é vento
Cabelo vem lá de dentro
Cabelo é como pensamento
Quem pensa que cabelo é mato
Quem pensa que cabelo é pasto
Cabelo com orgulho é crina
Cilindros de espessura fina
Cabelo quer ficar pra cima
Laquê, fixador, gomalina
Cabelo, cabeleira, cabeluda, descabelada
Cabelo, cabeleira, cabeluda, descabelada
Quem quer a força de Sansão
Quem quer a juba de leão
Cabelo pode ser cortado
Cabelo pode ser comprido
Cabelo pode ser trançado
Cabelo pode ser tingido
Aparado ou escovado
Descolorido, descabelado
Cabelo pode ser bonito
Cruzado, seco ou molhado"
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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
Curso de make com Adriana Galindo


Quando voltei para casa, não tive coragem de tirar a maquiagem linda e trabalhei assim. Nunca meus olhos estiveram tão abertos!
domingo, 30 de novembro de 2014
Louças orientais
Junte a minha domesticidade canceriana ao apreço pela beleza libriano (da minha Lua), e pronto, estou perdida! Aí está meu fraco pela beleza e pelas coisinhas de casa. Eu fico encantada com essas louças japonesas pintadas à mão ou que assim parecem. Fazem toda diferença na hora de servir e também no momento de capturar aquela imagem bonita de uma sobremesa.
A da foto, ainda por cima, vem semeada de sakuras, pura primavera japonesa.
domingo, 22 de junho de 2014
Lindeza popular
Amo a arte popular. Adoro essa inocência que reveste a sabedoria do povo mais povo de todos, os talentos escondidos que avultam em obras-primas que pouca gente conhece. E me sinto pertencendo a esse POVO maior, quase uma entidade que paira sobre nós e de cujas maravilhas só os mais atentos conseguem desfrutar.
Esse espanto epifânico também me toma quando vejo alguma exposição de povos antigos, dos nossos ancestrais. Aquela história do pertencimento, de novo e sempre.
E aí me lembro de Guimarães Rosa, de Riobaldo e Diadorim. De Manuelzão e Miguilim. Do sertão que conheço mais de filmes, livros e fotos, mas que mora em mim. Do agreste e dos interiores brasileiros. Do mar e dos rios. Dos mares de morros, tão amados. Das areias e pedras, dos azuis e verdes. Do barro, da madeira, dos fios. Um trem das cores brasileiro.
Dos Geraes a descobrir, do Jequitinhonha sonhado, do Opara São Francisco que me espera. Do encontro entre o Negro e o Solimões. E o meu barco de imagens, histórias e sonhos segue baloiçando pra lá e pra cá... Singrando pelas águas do meu inconsciente tão consciente de si.

E nessa viagem me deparo com o bordado lindo do boi de João Câncio e com o boi vermelho todo natureza de Manuel Eudócio. Com os mamulengos ancestrais. Com as profissões representadas pelos figureiros - a rendeira de todas as culturas e épocas, o fotógrafo, a engenheira. E Lampião up-to-date diante do computador. A fila no supermercado. A senhorinha posando para retrato.
São Francisco do Cangaço, uma boa combinação. O santo teria se arretado contra o que é feito do rio epônimo e da flora e fauna que dele dependem; talvez saísse mesmo no trabuco contra a exploração da natureza e as injustiças sociais. Talvez venham daí os olhos tristes.
E se Lampião fosse uma sereia? Manuel Galdino botou em prática o pensamento atrevido - provavelmente, ele deixaria a brabeza de lado se morasse ao lado do mar. Talvez...

O sinaleiro dos ventos, de 3 metros de altura, de Francisco Rosa dos Santos, do Paraná.
A linda e assustadora carranca do Mestre Guarany, para se precaver de todo mal, para levar a salvo quem navega.
Lampião e sua Maria Bonita, ícones sertanejos (mas até quando? até quando resistirá a memória sertaneja ainda propagada pelos cordelistas em tempos de comunicação virtual?).

As sabenças dos artistas. Dona Isabel, que não teme a vida nem se assusta com o regime de secas e enxurradas do Jequitinhonha porque sabe que as águas "soltas na terra só fazem o que querem". É ela também que diz que "a liberdade é perigosa" - como viver, não é assim, Riobaldo?
O alumbramento dos pequenos diante da Sapucaí animada por 1 minuto que abre as portas da eternidade.
Vitalino e seus vaqueiros, e os filhos de Vitalino perpetuando essa tradição de simplicidade no tudo dizer.
E até o meu selfie involuntário traz Vitalino, junto com o barco que abre as águas do São Francisco. O rio-mar corre invisível e silencioso pela exposição, lavando a alma de todos os presentes, de todos os brasileiros.






E se Lampião fosse uma sereia? Manuel Galdino botou em prática o pensamento atrevido - provavelmente, ele deixaria a brabeza de lado se morasse ao lado do mar. Talvez...


A linda e assustadora carranca do Mestre Guarany, para se precaver de todo mal, para levar a salvo quem navega.






Exposição no Sesc Belenzinho, O Brasil na Arte Popular -
Acervo Museu Casa do Pontal
Acervo Museu Casa do Pontal
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segunda-feira, 17 de março de 2014
A cura pela beleza
A beleza nos humaniza, nos cura do empedernimento imposto pelo dia a dia de mesquinhez, desigualdade, violência e intolerância. Pessoas sensíveis à beleza se emocionam diante do prodígio de outro ser humano. Criar parece um verbo intrinsecamente ligado ao que é belo. Quando algo sai de nossas próprias mãos - texto, pão, bordado, um arranjo de flores, temperos que plantamos -, como não ficar extático diante da criatura, daquilo que nasce, da sua beleza intrínseca? Imagino como devem ficar pais e mães diante da criaturinha autônoma que sai falando e andando em tão pouco tempo. Quanta beleza!
Aí, outro dia, dei de cara com esse vídeo sobre um grupo de crianças e adolescentes paraguaios, a Orquestra Landfill Harmonic, que cria e toca instrumentos feitos de sucata. O maior de todos os prodígios, quase divino, de criar beleza a partir do lixo, do que não é mais, daquilo que ninguém mais vê. Quase amor.
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
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Tudo de bão
Cabeceira
- "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
- "Geografia da fome", de Josué de Castro
- "A metamorfose", de Franz Kafka
- "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
- "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
- "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
- "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
- "O estrangeiro", de Albert Camus
- "Campo geral", de João Guimarães Rosa
- "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
- "Sagarana", de João Guimarães Rosa
- "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
- "A outra volta do parafuso", de Henry James
- "O processo", de Franz Kafka
- "Esperando Godot", de Samuel Beckett
- "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
- "Amphytrion", de Ignácio Padilla