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terça-feira, 19 de abril de 2022

Blondie de Páscoa

Parece brownie, mas tem mais textura de bolo, além de não levar chocolate na massa. Não tem, portanto, aquela textura de massa quase crua. Adaptei uma receita de Guga, que eu achava um pouco doce e seca além do necessário, e uma da Rita Lobo, quando percebi que a dele era, na verdade, de um blondie, e não de um brownie (reduzi açúcar, aumentei manteiga). Ficou muito boa. 

Ingredientes:
- 2 xícaras de farinha de trigo peneiradas
- 1 colher de sopa de fermento químico em pó
- 150 g de manteiga derretida
- 1 xícara de açúcar mascavo
- 1/2 xícara de açúcar refinado
- 1 xícara de chocolate 60% cacau picado
- 1/2 xícara de chocolate branco picado
- 1/2 xícara de castanhas ou nozes
- 2 ovos
- 1 colher sopa de extrato de baunilha

Misture bem a manteiga derretida com os açúcares. Acrescente os ovos e a baunilha, misturando bem para ficar bem liso. Ajunte então a farinha de trigo e o fermento, delicadamente, para não estimular o glúten e assim ter uma massa firme demais. Por último, adicione os chocolates e as castanhas, misturando com uma espátula, em movimentos de baixo para cima, sempre delicadamente. Despeje ao massa sobre uma forma retangular untada ou forrada com papel manteiga untado, uniformizando bem com uma estátula. Leve ao forno preaquecido a 180 graus por cerca de 25 minutos, ou quando, ao fazer o teste do palito, este sair limpo (diferentemente do brownie, que tem que ficar um pouco melecado). Espere esfriar para cortar. 

terça-feira, 28 de maio de 2019

Aprimorando delícias: brownie triplo chocolate e mais quiche


Já comentei aqui sobre o curso do Lucas Corazza na Eduk, de cookies, brownies e cheesecakes. No final de semana foi a vez de testar o brownie triplo chocolate, cuja massa leva chocolate derretido em vez de apenas cacau. Maravilhoso! Nunca comi um brownie tão fofo e ao mesmo tempo úmido na medida. Receita aprovadíssima!
Quanto às quiches, tenho feito com uma certa constância e estou até me permitindo inventar um pouco, caso dessa quiche de tomate seco (feito por mim algumas horas antes) e queijo ementhal. Ia colocar manjericão, mas acabei esquecendo. Ficou levíssima, com o ementhal suavizado por leite e creme de leite. O tomate, a bem da verdade, ficou mais confit do que seco, porque seriam necessárias muitas horas para secá-lo de verdade. De todo modo, ficou delicioso - açúcar, sal grosso moído, azeite e depois de 1h30 o acréscimo de tomilho e alecrim secos. 

segunda-feira, 22 de abril de 2019

Processando alimentos: chocolate enquanto pão e polpa de acerola

Faz tempo que não compramos ovos de chocolate para a Páscoa. Acabamos sendo demovidos pelo preço discrepante cobrado por duas finas cascas de chocolate com alguns bombons dentro - melhor é comprar os chocolates e preparar algo gostoso para a ocasião. Nas últimas edições pascais, já fiz bolo de chocolate com ganache, pain au chocolat, roscas de frutas e chocolate, tarteletes de chocolate e avelã com morangos, torta de maracujá e chocolate e, este ano, babka de creme de avelãs com chocolate. Inspirada pelo chocolate, até pão australiano, na versão de forma e brioche, rolou. Garanto que tudo valeu muito a pena. 
Também por esses dias as aceroleiras deram fruta como nunca. O risco era deixar de colher e a chuva derrubar tudo, como aconteceu na safra passada. O marido colheu várias bacias de acerola, e eu me concentrei em processar o máximo que pude. Dá um trabalhão: tirar a sujeira mais grossa (galhos, insetos, cabos), escolher as melhores, lavar em água corrente, deixar de molho em água com solução desinfectante, enxaguar, liquefazer, coar e embalar. Mas, mesmo não dando conta de tudo o que foi colhido, ainda tivemos muitos saquinhos de polpa para ocupar o freezer. E um suco absurdamente bom e fresco. 

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Quiche perfeita de alho-poró e ementhal e chocolate fudge com cranberries e avelãs

Como sexta-feira normalmente é o dia de nosso jantar especial, esta semana comprei queijo ementhal  em Salvador para fazer uma quiche. Logo pensei em usar alho-poró, e, surpresa das surpresas, encontrei o dito no supermercado local. A receita foi uma adaptação da receita da Rita Lobo para quiche de alho-poró. 
Também tinha visto uma receita da Dani Noce de chocolate fudge, com cranberries e avelãs. Resolvi aproveitar que tinha tudo, inclusive gotas de Callebaut meio amargo. 
Mas, porém, entretanto, como já havia pensado em fazer um sorvete e o bowl estava no freezer, a sobremesa acabou se convertendo nessa maravilha que é chocolate fudge com uma bola de sorvete de baunilha. 
A quiche, devo dizer, foi a melhor que fiz até hoje (o marido chegou a dizer que nunca pensou comer algo assim em casa). Como tive medo de a mistura vazar, coloquei menos queijo ralado, deixando para polvilhar o restante sobre a torta quando a tirasse do forno - assim, o queijo derreteria imediatamente com o calor. Para a massa, usei 1 xícara (chá) de farinha, 75 g de manteiga gelada em cubos, 2 colheres (sopa) de água gelada e 1 colher (chá) de sal. Para o recheio, 1 alho-poró cortado em rodelas e refogado em azeite com pimenta-do-reino e sal, 2 ovos batidos, 200 mL de creme de leite, sal e noz-moscada. Acrescentei a isso cerca de meia xícara (chá) de queijo ementhal ralado, e depois mais algumas pitadas quando saiu do forno, após dourar (cerca de 30 minutos a 180 graus). O maior trabalho da quiche, que tem uma massa muito fácil de fazer, são os tempos de descanso (pelo menos 1 hora), refrigeração da massa (10 minutos de geladeira), 20 minutos pré-assando. Mas vale muito a pena cada minuto para ter uma torta levíssima e deliciosa. 

quinta-feira, 29 de março de 2018

Coisas da Páscoa

Hoje pedalei, trabalhei e fiquei 6 horas fazendo pães, ininterruptamente. Não fiz almoço (e percebi pela bateção de louça na pia a contrariedade do marido). Do forno foram saindo roscas de chocolate e de frutas, pain au chocolat e focaccias de tomate-uva e de alecrim. Tudo perfeitinho.
A cada vez, vou aprimorando a técnica, tentando me manter concentrada enquanto sovo, modelo, pincelo, asso.

sábado, 14 de junho de 2014

Experimentações com ganache


Na Páscoa, fiz aquele bolo escandaloso, com recheio de brigadeiro e cobertura de ganache de chocolate. A ganache é muito versátil e normalmente usada para cobertura e recheio de bolos. Se for feita mais consistente, vira trufa sem maiores problemas.
Bom, lá fui eu fazer o teste. Isso depois de comer um brigadeiro disfarçado de trufa com um morango inteiro dentro, um dia desses. Bem maomeno! Fiquei inconformada com o engodo e logo arrumei essa desculpa para minhas experimentações ganachescas.
Confesso que não acertei o ponto da trufa - mesmo deixando um pouco mais na geladeira, assim que peguei a ganache nas mãos ela ficou molenga. Fiz uma bolinha como pude em torno de um morango e logo passei no chocolate em pó. Ficou gostoso, mas só deu para comer com garfo e faca.
Outro uso: com creme inglês (de novo! estou me especializando, inda mais agora que sei que ele, o crème brûlée e o pâtissier são parentes) e morangos. Ficou bem bom.
E me senti apaziguada, embora amanhã tenha que acordar cedo e dar uma corridinha no parque...

Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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