segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Lindo chocolate Ruby e novas receitas de panetone e mousse

Já tinha visto aqui e ali doces e bolos feitos com o lindo chocolate Ruby, todo cor-de-rosa, sobretudo no Instagram do Cesar Yukio. Calhou de haver uma promoção na Loja Santo Antonio, que eu adoro, e daí resolvi testar com os chocotones, junto com uma receita de panetone do Shimura. Eu vinha fazendo uma com levain, mas não estava muito satisfeita com o resultado - a massa ficava mais mole do que eu queria e acabava desabando um pouco internamente, sem aguentar o peso do chocolate.
Meu único erro quanto à receita nova foi tentar misturar as gotas na batedeira - elas acabaram se misturando à massa. Mas, em termos de sabor e textura, gostei bastante de ambos, chocolate e receita. Guga achou que tem pouco gosto de chocolate e mais de fruta. De fato, o chocolate Ruby, feito do cacau homônimo, tem um toque cítrico que o distingue do simples chocolate ao leite. Às vezes, lembra um pouco gosto de uva, talvez por sua quantidade maior de flavonoides, responsáveis por sua cor rosada, à qual não é adicionado nenhum tipo de corante.
Aproveitei para fazer hoje uma mousse para acompanhar o risoto de queijo Canastra que meu sogro trouxe de São Paulo. Duplo sucesso, o do risoto e o da mousse, feita apenas com chocolate, água e claras - receita da Rita Lobo já alçada à categoria "Favoritas". 

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Granola enquanto pão e a importância do treino

Um dos pães mais gostosos que aprendi a fazer com o chef Pedro Calvo foi o de granola. Macio, com casca firme mas não grossa, e as surpresas trazidas pela granola a cada mordida. Muito bom! Na primeira vez em que fui reproduzi-lo em casa, ele ficou essa maravilha, pestanudo e dourado. Outro dia, rolou até rabanada feita com ele - eu, que nunca tinha feito uma boa rabanada, dessa vez tive o maior sucesso. 
Tudo isso só para comentar como é importante praticar para se chegar a bom termo em qualquer coisa. Meus pães têm me surpreendido a cada vez, desde o mais tosco quando eu não tinha muita noção até os atuais, com bem mais conhecimento de causa. A cada vez, me torno mais observadora dos processos, me torno mais presente no que faço, e normalmente tenho bons resultados - tanto nos pães quanto na cozinha em geral. 
Nada é mais gratificante do que ter a consciência de que fazemos algo bem.

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Doçura para seguir vivendo

Soube esta semana que seu Ney, pai de Karen, faleceu. Senti uma grande tristeza; conhecia-o desde os 14 anos, conversávamos muito, ele era muito brincalhão, mas muitas vezes sério e conselheiro, e sempre tratou-me como filha. Conversei com Kaká, que me pareceu serena, preparada para essa perda, já que ele, com 86 anos tão bem vividos, andava muito frágil e cansado. Ao fim da conversa, ela me pediu para fazer um doce bem bonito e gostoso e comer em nome dela e da mãe, dona Enide, que estava perdida com a falta do companheiro de meio século de vida. Fiz. Um bolo invertido de banana bem gostoso, preparado com toda energia de amor que gostaria de enviar a elas.
Hoje soube que dona Enide teve um AVC. De novo fico triste, porém tomo emprestada a serenidade de Karen diante da enormidade da vida, torcendo para que sua mãe saia dessa mas também que a doçura seja o que fique, seja lá o que tiver de ser. 

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Shakshuka ou huevos rancheros

Já tinha passado algumas vezes por essa receita da shakshuka ou huevos rancheros da Rita Lobo. Desta vez, resolvi fazer, porque apareceu uma versão à la norma, com berinjela, ricota e manjericão. Não poderia ficar ruim, né?
E não ficou. Com o pão italiano que fiz ontem, desapareceu em poucos minutos. Ou seja, rendeu um jantar leve, nutritivo e muito gostoso.

sábado, 12 de outubro de 2019

7 Express, mais uma pizzaria pra chamar de nossa

Quando Gui vem ficar com a gente é muito bom! Gente jovem traz leveza às conversas, compartilha descobertas, ensina demais aos velhinhos como nós. Além de toda doçura que vem de bônus, claro!
Em troca, gostamos de levá-lo a lugares novos. Desta vez, fomos a uma pizzaria indicada por amigos, na margem menos rica de Mata de São João. Soubemos que pertence, inclusive, a um dos sócios da 7 Pizzas, na margem mais rica. 
A diferença no preço, aliás, mostra a diferença de se estar numa ou noutra margem. Gastamos metade do que costumamos gastar na 7 Pizzas. Claro que o cardápio é diferente - na Express, as pizzas são das mais tradicionais, enquanto na prima rica há sabores e ingredientes mais requintados. Mas o ambiente da primeira, com chão de areia, mesas rústicas, mata nativa e varal de luzinhas, é bem mais alto astral, embora gostemos muito da segunda. 
Ou seja, achamos mais um lugar para voltar muitas vezes.

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Comida reeducada e Projeto Verão Forever


Projeto Verão na verdade é uma coisa pra sempre, né? 
Pois então, acabei encontrando uma nutricionista parceira do estúdio de pilates. Ela faz bioimpedância na consulta e é especialista em nutrição esportiva. Lá fui eu saber/confirmar o tamanho da encrenca.
Não deu outra: gordura no fígado, massa gorda acima do normal. Solução: reduzir porções, aumentar proteína, verduras e gorduras boas, reduzir açúcar e massas, intensificar treinos.
Comecei a seguir as dicas dela, dei uma relaxada, mas vou voltar. Vi que dá para viver sem doces - embora o marido tenha sido acometido por uma fissura dulcícola tão logo comecei o programa de reeducação alimentar. A lição serve pra vida: não é preciso ir na onda do outro, especialmente se for prejudicial para você. Melhor: participo de dois grupos (na verdade, uma dupla e um trio) de amigas que também querem/vão emagrecer.
O bom é que aprendo, com tudo isso, a variar bastante o cardápio, inclusive usando legumes na salada, proteína de soja no quibe, banana e iogurte grego feito em casa na panqueca. Várias dessas experimentações são surpreendentemente boas. 
E o melhor: a pochete começa a reduzir, roupas que pareciam improváveis vão se ajeitando. Fico só querendo mais.

Bora correr!

Como já comentei alguma vez por aqui, nunca fui de corrida. Sofria horrores quando precisava correr no colégio; sem saber respirar direito, terminava sempre com "dor de facão", como se diz na Bahia. Há uns anos, ainda em São Paulo, porém, ensaiei correr um pouquinho no meio das caminhadas pelo centro. Tinha comprado um bom tênis Adidas para corredores iniciantes, e isso me animou. No entanto, quando me mudei do centro para outro bairro, voltei a apenas caminhar. 
Já aqui, adotei a bike como exercício, juntamente com pilates e, cada vez mais, musculação. Como parece que isso não foi suficiente para reduzir o peso, resolvi intensificar a caminhada com um pouco de corrida, estimulada pelo marido, que pretende começar a correr em breve. Ele queria comprar tênis apropriados, resolvi dar a ele de presente de aniversário e comprar um par para mim também. De novo um Adidas - mesmo mais baratinho, muito confortável. 
Na esteira da academia comecei já meus primeiros minutinhos de corrida. Me parece que estou melhor do que quando corria no Minhocão, com mais controle da respiração e das passadas. 
Será que vou surpreender a mim mesma?

Cabeceira

  • "Arte moderna", de Giulio Carlo Argan
  • "Geografia da fome", de Josué de Castro
  • "A metamorfose", de Franz Kafka
  • "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez
  • "Orfeu extático na metrópole", de Nicolau Sevcenko
  • "Fica comigo esta noite", de Inês Pedrosa
  • "Felicidade clandestina", de Clarice Lispector
  • "O estrangeiro", de Albert Camus
  • "Campo geral", de João Guimarães Rosa
  • "Por quem os sinos dobram", de Ernest Hemingway
  • "Sagarana", de João Guimarães Rosa
  • "A paixão segundo G.H.", de Clarice Lispector
  • "A outra volta do parafuso", de Henry James
  • "O processo", de Franz Kafka
  • "Esperando Godot", de Samuel Beckett
  • "A sagração da primavera", de Alejo Carpentier
  • "Amphytrion", de Ignácio Padilla

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